Zoró

Conversa com um homem:

— Qual é o nome desse rio?

Esse rio não tem nome, dizemos simplesmente iya ithabï.

— Quais são as fronteiras de sua terra?

De Altamira ao Morená, este rio é nossa terra.

— O que quer dizer seu nome?

Nosso nome, Yudjá, nós o temos porque somos deste rio, nós outros fomos criados neste rio.

— Por que vocês caçam de canoa?

Não podemos andar a pé, não somos Índios! Temos canoas para navegar.

Conversa com uma mulher:

— Por que o cauim carrega o nome de gente?

Claro que é porque os donos ficam bêbados com o cauim! ‘Como pode ser assim, o pessoal já se perguntou, como pode ser gente? É gente por nos fazer ficar bêbados, por nos matar um pouco’. O cauim é gente para o pessoal. É gente, pois nos mata, ficamos bêbados e caímos no sono. O cauim nos faz morrer.

Total de itens 1
Etnológico1

Total de itens encontrados: 1
Página 1 de 1

Conversa com um homem:

— Qual é o nome desse rio?

Esse rio não tem nome, dizemos simplesmente iya ithabï.

— Quais são as fronteiras de sua terra?

De Altamira ao Morená, este rio é nossa terra.

— O que quer dizer seu nome?

Nosso nome, Yudjá, nós o temos porque somos deste rio, nós outros fomos criados neste rio.

— Por que vocês caçam de canoa?

Não podemos andar a pé, não somos Índios! Temos canoas para navegar.

Conversa com uma mulher:

— Por que o cauim carrega o nome de gente?

Claro que é porque os donos ficam bêbados com o cauim! ‘Como pode ser assim, o pessoal já se perguntou, como pode ser gente? É gente por nos fazer ficar bêbados, por nos matar um pouco’. O cauim é gente para o pessoal. É gente, pois nos mata, ficamos bêbados e caímos no sono. O cauim nos faz morrer.